segunda-feira, 11 de maio de 2015

Em defesa de direitos, CUT anuncia dia nacional de paralisação para 29 de maio

Ato do 1º da CUT reuniu uma multidão
 no Vale do Anhangabaú, em São Paulo

No ato em comemoração ao Dia do Trabalhador, realizado na sexta-feira 1º de Maio em São Paulo, o presidente da CUT, Vagner Freitas, anunciou um dia nacional de paralisação para 29 de maio, data construída em parceria com CTB, Intersindical, MST e MTST.

"Nós temos um calendário de luta para apresentar ao povo brasileiro. Dia 29 de maio nossa mobilização vai preparar o País para uma greve geral. Será uma greve geral contra a retirada de direitos e a agenda conservadora. Não é contra ou a favor de governo ou partido político", disse Vagner, que em seguida explicou que a data para a greve geral ainda será definida, pois depende de o PL 4330 ser aprovado ou não no Senado.



Pautas

A agenda de lutas proposta pelos movimentos sindical e sociais prevê, além da retirada do PL 4330 de tramitação, a luta contra o ajuste fiscal. "Se quiser fazer ajuste fiscal, que faça nas contas dos burgueses, vá taxar grandes fortunas. O governo precisa acabar com a sonegação, os trabalhadores pagam e os empresários sonegam. Nós defendemos esse governo popular democrático, mas não o ajuste fiscal na conta do trabalhador", afirmou Vagner, que explicou as demais bandeiras que serão levadas às ruas no dia 29 de maio.

"Nós somos contra as MPs 664 e 665, porque achamos que retira direitos da classe trabalhadora. Estamos nos manifestando pela reforma política, para acabar com o financiamento privado, que faz com que tenhamos mais de 400 deputados que são empresários ou estão sendo mandados por empresários. Nós queremos uma mídia democratizada, onde todos tenham liberdade de expressão", explicou Vagner.

Por último, o presidente da CUT lembrou da importância de se defender a Petrobrás e a luta contra a corrupção. "É uma importante ferramenta para o desenvolvimento do Brasil. Esse óleo negro pode financiar políticas importantes no País e não pode ser privatizado. A bandeira contra a corrupção é nossa e a defendemos. Se houver algum corrupto na Petrobras, quando comprovado for, que seja preso. A Petrobras é patrimônio brasileiro", completou. 

Fonte: CUT Nacional

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